sábado, 12 de julho de 2008

Análise do conto " A chinela turca" de Machado de Assis por Raquel Pinheiro

O conto " A chinela turca", escrito por Machado de Assis, é um texto extremamente rico, pois além de fazer uso de uma linguagem interativa, também leva-nos a entrar e participar da aventura vivida pelo protagonista, a qual se parece muito real e, além do mais as mudanças de momentos, sonhos e realidades, confunde o leitor no decorrer da hitória.
Faz-se mister elucidar no conto a importância que o imaginário exerce nas narrativas ficcionais, pois, o autor deixa-nos totalmente confusos em determinados pontos da aventura, pois quase não dar para perceber o que passa, ou seja, se o que se ler é sonho ou realidade.
Percebe-se no conto a relação do "real" com o "imaginário" e do "sonho" com a "realidade". Este depreende-se na passsagem "(...) Cavando mais fundo no terreno das conjeturas, pareceu-lhe achar uma explicação nova e definitiva. A chinela vinha ser pura metáfora; tratava-se do coração de Cecília, que ele roubara, delito de que o queria punir o já imaginado rival. A isto deviam ligar-se naturalmente as palavras misteriosas do homem magro: o par é melhor que o terno; um casal é o ideal. (...)" e aquele quando o narrador declara "(...) Era loura; tinha os olhos azuis, como os de Cecília, extáticos, uns olhos que buscavam o céu ou pareciam viver dele. Os cabelos, desleixadamente penteados, faziam-lhe em volta da cabeça, um como respelndor de santa; santa somente, não mártir, porque o sorriso que lhe desabrochava os lábios, era um sorriso de bem aventurança, como raras vezes há de ter tido na terra(...)". Em ambos os casos se percebe a perícia do autor, pois o mesmo faz uso de planos diferentes como o "sonho" e a "realidade", o "imaginário" e o "real", levando assim, o leitor a se deliciar com a perfeita ilusão criada para com o personagem principal.
Assim, Machado de Assis distingue-se de outros escreitores por transformar seus leitores em personagens, levando-os a usar a imaginação e fazer com que cada um deles tire suas próprias conclusões dos textos lidos. e ainda leva-nos a refletir e percebemos a moral da história.

Quem somos? E por que vivemos?

(Por Raquel Pinheiro)
Ao longo do tempo surgiram várias perguntas as quais não se obteve respostas. Dentre elas, a que não quer calar: Quem somos? E por que vivemos?
No entanto, sabermos tais respostas, seria uma dádiva.
Mas uma coisa podemos afirmar, somos a imagem e semelhança de Deus, uma obra-prima, verdadeira bênção.
Vivemos para servi-lo, embora não o façamos sempre. Porém, este é apenas um conceito, o qual nem todos concordam, pois existem muitos outros filosóficos.
Entretanto, é importante cada descoberta que se faz. Valorizar o que está em circulação, observar o que é relmante certo, como virtudes e defeitos que devemos conservar e corrigir.