sábado, 27 de setembro de 2008

Uma visão real do Homem

Arnaldo Jabbor
Foi lendo um monte de besteiras que as mulheres escrevem em livros sobre o 'universo masculino', que resolvi escrever esse e-mail. Não tenho objetivo de 'revelar' os segredos dos homens, mas amigos me desculpem. Não se trata de quebrar nosso código de ética. Isso vai ajudar as mulheres a entenderem os homens e, enfim, pararem de tentar nos mudar com métodos ineficazes.Vou começar de sola. Se não estiver preparada nem continue a ler. E digo com segurança: o que escrevo aqui se aplica a 99,9% dos homens brasileiros (sem medo de errar).
Não existe homem fiel. Você já pode ter ouvido isso algumas vezes, mas afirmo com propriedade. Não é desabafo. É palavra de homem que conhece muitos homens e que conhecem, por sua vez, muitos homens.Nenhum homem é fiel, mas pode estar fiel (ou porque está apaixonado), (algo que não dura muito tempo - no máximo alguns meses - nem se iluda), ou porque está cercado por todos os lados (veremos adiante que não adianta cercá-lo. (Isso vai se voltar contra você). A única exceção é o crente extremamente convicto. Se Você quer um homem que seja fiel, procure um crente daqueles bitolados, mas agüente as outras conseqüências.
Não desanime. O homem é capaz de te trair e de te amar ao mesmo tempo. A traição do homem é hormonal, efêmera, para satisfazer a lascívia. Não é como a da mulher. Mulher tem que admirar para trair; ter algum envolvimento. O homem só precisa de uma bunda. A mulher precisa de um motivo para trair, o homem precisa de uma mulher.
Não fique desencantada com a vida por isso. A traição tem seu lado positivo. Até digo, é um mal necessário. O cara que fica cercado, sem trair é infeliz no casamento, seu desempenho sexual diminui (isso mesmo, o desempenho com a esposa diminui), ele fica mal da cabeça. Entenda de uma vez por todas: homens e mulheres são diferentes. Se quiser alguém que pense como Você, vire lésbica (várias já fizeram isso e deu certo), ou case com um viado enrustido que precisa de uma mulher para se enquadrar no modelo social. Todo ser humano busca a felicidade, a realização. E a realização nada mais é do que a sensação de prazer (isso é química, tá tudo no cérebro). A mulher se realiza satisfazendo o desejo maternal, com a segurança de ter uma família estruturada e saudável,com um bom homem ao lado que a proteja e lhe dê carinho. O homem é mais voltado para a profissão e para a realização pessoal e a realização pessoal dele vêm de diversas formas:pode vir com o sentimento de paternidade, com uma família estruturada,etc., mas nunca vai vir se não puder acesso a outras fêmeas e se não puder ter relativo sucesso na profissão. Se você cercar seu homem (tipo, mulher que é sócia do marido na empresa ) . O cara não dá um passo no dia-a-dia (sem ela) você vai sufocá-lo de tal forma que ele pode até não ter espaço para lhe trair, mas ou seu casamento vai durar pouco, ele vai ser gordo (vai buscar a fuga na comida) e vai ser pobre (por que não vai ter a cabeça tranqüila para se desenvolver profissionalmente. (Vai ser um cara sem ambição e sem futuro).
Não tente mudar para seu homem ser fiel. Não adianta. Silicone, curso de dança sensual, se vestir de enfermeira, etc... nada disso vai adiantar. É lógico que quanto mais largada você for, menor a vontade do homem de ficar com você e maior as chances do divórcio. Se ser perfeita adiantasse Julia Roberts não tinha casado três vezes. Até Gisele Bunchen foi largada por Di Caprio, não é você que vai ser diferente (mas é bom não desanimar e sempre dar aquela malhadinha). O segredo é dar espaço para o homem viajar nos seus desejos (na maioria das vezes, quando ele não está sufocado pela mulher ele nem chega a trair, fica só nas paqueras, troca de olhares). Finja que não sabe que ele dá umas pegadas por fora. Isso é o segredo para um bom casamento. Deixe ele se distrair, todos precisam de lazer.
Se você busca o homem perfeito, pode continuar vendo novela das seis. Eles não existem nesse conceito que você imagina. Os homens perfeitos de hoje são aqueles bem desenvolvidos profissionalmente, que traem esporadicamente (uma vez a cada dois meses, por exemplo), mas que respeitam a mulher, ou seja, não gastam o dinheiro da família com amantes, não constituem outra família, não traem muitas vezes, não mantêm relações várias vezes com a mesma mulher (para não criar vínculos) e, sobretudo, são muuuuuito discretos: não deixam a esposa (e nem ninguém da sua relação,como amigas, familiares, etc saberem).Só, e somente só, um amigo ou outro DELE deve saber,faz parte do prazer do homem contar vantagem sexual. Pegar e não falar para os amigos é pior do que não pegar. As traições do homem perfeito geralmente são numa escapolida numa boite, ou com uma garota de programa (usando camisinha e sem fazer sexo oral nela),ou mesmo com uma mulher casada de passagem por sua cidade. O homem perfeito nunca trai com mulheres solteiras. Elas são causadoras de problemas. Isso remete ao próximo tópico.
ESSE TÓPICO NÃO É PARA AS ESPOSAS - É PARA AS SOLTEIRAS OU AMANTES: Esqueçam de uma vez por todas esse negócio de homem não gosta de mulher fácil. Homem adora mulher fácil. Se 'der' de prima então, é o máximo. Todo homem sabe que não existe mulher santa. Se ela está se fazendo de difícil ele parte para outra. A demanda é muito maior do que a procura. O mercado ta cheio de mulher gostosa. O que homem não gosta é de mulher que liga no dia seguinte. Isso não é ser fácil, é ser problemática (mulher problema). Ou, como se diz na gíria, é pepino puro. O fato de você não ligar para o homem e ele gostar de você não quer dizer que foi por você se fazer de difícil, mas sim por você não representar ameaça para ele. Ele vai ficar com tanta simpatia por você que você pode até conseguir fisgá-lo e roubá-lo da mulher. Ele vai começar a se envolver sem perceber. Vai começar ELE a te procurar. Se ele não te procurar era porque ele só queria aquilo mesmo. Parta para outro e deixe esse de stand by. Não vá se vingar, você só piora a situação e não lucra nada com isso. Não se sinta usada, você também fez uso do corpo dele - faz parte do jogo; guarde como um momento bom de sua vida.
90% dos homens não querem nada sério. Os 10% restantes estão momentaneamente cansados da vida de balada ou estão ficando com má fama por não estarem casados ou enamorados; por isso procuram casamento. Portanto, são máximas as chances do homem mentir em quase tudo que te fala no primeiro encontro (ele só quer te comer, sempre). Não seja idiota, aproveite o momento, finja que acredita que ele está apaixonado e dê logo para ele (e corra o risco de fisgá-lo) ou então nem saia com ele. Fazer doce só agrava a situação, estamos em 2007 e não em 1957. Esqueça os conselhos da sua avó, os tempos são outros.
Para ser uma boa esposa e para ter um casamento pelo resto da vida faça o seguinte: Tente achar o homem perfeito do 5º item, dê espaço para ele. Não o sufoque. Ele precisa de um tempo para sua satisfação. Seja uma boa esposa, mantenha-se bonita, malhe, tenha uma profissão (não seja dona de casa), seja independente e mantenha o clima legal em casa. Nada de sufocos, de 'conversar sobre a relação', de ficar mexendo no celular dele, de ficar apertando o cerco, etc. Você pode até criar 'muros' para ele, mas crie muros invisíveis e não muito altos. Se ele perceber ou ficar sem saída, vai se sentir ameaçado e o casamento vai começar a ruir.
A última dica:
Se você está revoltada por este e-mail, aqui vai um conselho: vá tomar uma água e volte para ler com o espírito desarmado. Se revoltar quanto ao que está escrito não vai resolver nada em sua vida. Acreditar que o que está aqui é mentira ou exagero pode ser uma boatécnica (iludir-se faz parte da vida, se você é dessas, boa sorte!). Mas tudo é a pura verdade. Seu marido/noivo/namorado te ama, tenha certeza, senão não estaria com você, mas trair é como um remédio; um lubrificante para o motor do carro. Isso é científico. O homem que você deve buscar para ser feliz é o homem perfeito do item 5º. Diferente disso ou é crente, ou viado ou tem algum trauma (e na maioria dos casos vão ser pobres). O que você procura pode ser impossível de achar, então, procure algo que você pode achar e seja feliz ao invés de passar a vida inteira procurando algo indefectível que você nunca vai encontrar.Espero ter ajudado em alguma coisa. Agora, depois de tudo isso dito,cadê a coragem de mandar este e-mail para minha mulher?

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Sobre o conto de Edgar Allan Poe “O gato preto”, por Raquel Pinheiro e Pinheiro

O sentimento humano na maioria é baseado em interesses não em qualidades, traição e não fidelidade. Portanto, na hora de tolerar o erro alheio é difícil aceitar e compreender. Apesar de ser racional o ser humano é o mais incompreensivo de todos os animais, só pensa em si e às vezes sem ao menos perceber ofende, maltrata os seres que mais gosta e nem por isso “se dar conta” do que está fazendo, como aconteceu no conto de “Edgar Allan Poe” em “[...] Tornava-me, dia-a-dia, mais irritadiço, mais indiferente aos sentimentos dos outros. [...]”. Percebe-se que fica cego e acha que está agindo da maneira correta e só muito tarde,quando não há mais solução é que percebe o quanto prejudicou e foi prejudicado,como se pode observar no conto “O gato preto” quando “[...] Uma fúria satânica instantaneamente tomou conta de mim. Já não sabia mais o que estava fazendo [...]” Mediante o conto se pode afirmar que uma amizade que se leva uma vida para conquistar, pode ser destruída em instantes com gestos, palavras, ações e etc.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Análise de “O lugar onde melhor se fala português no Brasil é no Maranhão”, de Marcos Bagdo, por Raquel Pinheiro e Pinheiro

O mito 5 chamado “ O lugar onde melhor se fala português é no Maranhão”, retirado do livro “Preconceito Lingüístico”, escrito por Marcos Bagdo, inicia desmitificando tal afirmativa. O lingüista delineia a perspectiva de que o maranhense mesmo possuindo grande facilidade em conjugação dos verbos erra com freqüência outras construções. Observa-se no texto, que o português do Maranhão é considerado o “mais correto” somente pelo uso freqüente do pronome tu, que é muito comum se falar em Portugal. Bagdo considera isto um verdadeiro “arcaísmo”, que reflete também o mitificado “português correto” das antigas obras literárias, mas que se encontra em caminho da extinção no falar brasileiro.
Desse modo, Bagdo cita algumas construções usadas de forma inadequada por maranhenses, tais como: ”[...] Esse é um bom livro para ti ler [...]”, onde uso correto seria: “[...] Esse é um bom livro para tu leres [...]”
Para ilustrar mais a questão, o articulista também cita o professor de Língua Portuguesa “Pasquale Cipro Neto que “[...] Numa entrevista à revista Veja (10/9/97), disse que é “pura lenda” a idéia de que o Maranhão é o lugar do Brasil onde melhor se fala português [...]”. No entanto, “[...] não hesitou em afirmar que “no cômputo geral, o carioca é o que se expressa melhor [...]” enquanto, para ele, os paulistanos têm uma maneira esquisita de falar o português.

Pela análise entre as vertentes, o lingüista postula que “[...] É preciso abandonar essa ânsia de tentar atribuir a um único local ou a uma única comunidade de falantes o “melhor” ou o “pior” português e passar a respeitar igualmente todas as variedades da língua [...]” não há lugares com português melhor que em outros. Há simplesmente divergências em pontos de vista entre eles. Depreende-se, que nenhuma comunidade,seja ela qual for, é “melhor”, "mais pura", "mais bonita", "mais correta" do que outra. Diante disto, conclui-se que não importa quem, quando ou onde se esteja, o português sempre será o mesmo, com suas modificações e atualizações, dependendo somente de quem o fala.

Análise do conto “Famigerado” de “Guimarães Rosa” por Raquel Pinheiro e Pinheiro

"O ouvido humano é surdo aos conselhos e agudo aos elogios"
William Shakespeare

O trabalho literário de Guimarães Rosa caracteriza-se pela criação de uma linguagem diferente em que se mesclam palavras e estruturas arcaicas a expressões modernas e gírias a partir da oralidade de seus personagens.
No conto “Famigerado”, Guimarães Rosa mostra o seu domínio lingüístico quando “O feroz matador Damázio (principal personagem da estória) procura pelo auxílio do humilde médico (narrador) do vilarejo, para que o mesmo lhe tire uma dúvida tão perturbante: “[...] Vósmecê agora me faça à boa obra de querer me ensinar o que é mesmo que é: fasmigerado... faz-me-gerado...falmisgerado...familhasgerado...?[...]. A palavra que tanto atormentava o “jagunço” não era nada mais, nada menos do que “famigerado”, palavra esta com a qual foi caracterizado pelo “moço do governo”. De acordo com “Damázio”, o jovem o havia chamado assim, e por ser bronco não sabia o significado. Portanto, por aquelas bandas havia poucas pessoas letradas, tais como: os padres, com os quais “Damázio” não era muito “chegado”, e o doutor que ali está disposto a ajudá-lo, pois não se continha de tanto medo. Porém com medo que se tornasse um “intrigueiro” ou até mesmo vítima do “jagunço”, o pobre médico falou por “altos” o que seria “[...]famigerado é inóxio, é “célebre”. “notório”, “notável”[...]”,mas para aquele homem deu na mesma, pois não sabia o que queria dizer tais palavras tão complicadas. Foi então que o médico já tentando se livrar de sua missão, falou claramente: “[...] Famigerado? Bem. É: “importante”, que merece louvor, respeito. [...]” e acrescenta: “[...] Olhe: eu, como o senhor me vê, com vantagens, hum, o que eu queria uma hora dessas era ser famigerado [...]”. Nesse momento “Damázio” engrandecido, sai aliviado por descobrir que não foi insultado e sim elogiado, e feliz por saber que é um “famigerado”.
Faz-se condição sine qua non, também, elucidar que o que se altera na ficção brasileira com a produção do romancista é a maneira com que o escritor trata seus personagens. Observa-se no texto, como “Guimarães Rosa” frisa a fala do homem pouco instruído e a do letrado, induzindo o leitor a se envolver no conto e despertando-lhe diversas curiosidades, nas quais encontra mistérios e tenta decifrar significados coerentes para cada uma delas. Fazendo da leitura não só uma maneira de obter informação, mas levando o leitor a uma verdadeira viajem (em pensamentos).
Fazendo-se um parâmetro entre a obra analisada e o quinto mito explicitado pelo lingüista Marcos Bagdo em seu livro Preconceito Lingüístico, observa-se que ambos os autores incentivam a língua portuguesa, porém não com o mesmo intuito. Enquanto um tenta concertar os erros, o outro apresenta uma “linhagem” diferente, na qual os erros são freqüentes e não há ninguém tão preocupado em repará-los. Percebe-se nos dois textos, a diferença de classes sociais e a importância de cada uma delas. Observa-se também em ambas as obras, termos criados ou criticados pelos seus respectivos autores. Mediante estas citações, depreende-se que a língua por mais que não se espere ou não seja necessário, sempre irá sofrer alterações das mais variadas formas, até satisfazer o regionalismo.

O Menestrel

(Adaptações de Willian Shakespeare)
Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se e que companhia nem sempre significa segurança.E começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importa, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir você de vez em quando, e você precisa perdoar-lhe por isso.Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que é preciso anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendermos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que a veremos.Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute, quando cai, é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiências que se teve e o que você aprendeu, do que com quantos aniversários você celebrou.Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ame com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo.Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás. Portanto plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.E você aprende que realmente pode suportar...Que realmente é forte, e que pode ir mais longe depois de pensar que não se pode mais.E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da Vida!

sábado, 12 de julho de 2008

Análise do conto " A chinela turca" de Machado de Assis por Raquel Pinheiro

O conto " A chinela turca", escrito por Machado de Assis, é um texto extremamente rico, pois além de fazer uso de uma linguagem interativa, também leva-nos a entrar e participar da aventura vivida pelo protagonista, a qual se parece muito real e, além do mais as mudanças de momentos, sonhos e realidades, confunde o leitor no decorrer da hitória.
Faz-se mister elucidar no conto a importância que o imaginário exerce nas narrativas ficcionais, pois, o autor deixa-nos totalmente confusos em determinados pontos da aventura, pois quase não dar para perceber o que passa, ou seja, se o que se ler é sonho ou realidade.
Percebe-se no conto a relação do "real" com o "imaginário" e do "sonho" com a "realidade". Este depreende-se na passsagem "(...) Cavando mais fundo no terreno das conjeturas, pareceu-lhe achar uma explicação nova e definitiva. A chinela vinha ser pura metáfora; tratava-se do coração de Cecília, que ele roubara, delito de que o queria punir o já imaginado rival. A isto deviam ligar-se naturalmente as palavras misteriosas do homem magro: o par é melhor que o terno; um casal é o ideal. (...)" e aquele quando o narrador declara "(...) Era loura; tinha os olhos azuis, como os de Cecília, extáticos, uns olhos que buscavam o céu ou pareciam viver dele. Os cabelos, desleixadamente penteados, faziam-lhe em volta da cabeça, um como respelndor de santa; santa somente, não mártir, porque o sorriso que lhe desabrochava os lábios, era um sorriso de bem aventurança, como raras vezes há de ter tido na terra(...)". Em ambos os casos se percebe a perícia do autor, pois o mesmo faz uso de planos diferentes como o "sonho" e a "realidade", o "imaginário" e o "real", levando assim, o leitor a se deliciar com a perfeita ilusão criada para com o personagem principal.
Assim, Machado de Assis distingue-se de outros escreitores por transformar seus leitores em personagens, levando-os a usar a imaginação e fazer com que cada um deles tire suas próprias conclusões dos textos lidos. e ainda leva-nos a refletir e percebemos a moral da história.

Quem somos? E por que vivemos?

(Por Raquel Pinheiro)
Ao longo do tempo surgiram várias perguntas as quais não se obteve respostas. Dentre elas, a que não quer calar: Quem somos? E por que vivemos?
No entanto, sabermos tais respostas, seria uma dádiva.
Mas uma coisa podemos afirmar, somos a imagem e semelhança de Deus, uma obra-prima, verdadeira bênção.
Vivemos para servi-lo, embora não o façamos sempre. Porém, este é apenas um conceito, o qual nem todos concordam, pois existem muitos outros filosóficos.
Entretanto, é importante cada descoberta que se faz. Valorizar o que está em circulação, observar o que é relmante certo, como virtudes e defeitos que devemos conservar e corrigir.